Leão coloca Denilson, Fernandinho e Willian no time. Dagoberto é reserva

O São Paulo terá novidades na formação e no esquema tático para a partida desta quarta-feira, contra o Atlético-PR, que será realizada na Arena da Baixada, em Curitiba. Irritado com o desempenho da equipe no primeiro tempo da partida contra o Avaí, no último sábado, ele sacou um zagueiro (Luiz Eduardo) e colocou mais um volante (Denilson). Com isso, sai de linha o 3-5-2 e entra o 4-4-2.
Leão não quis saber de moleza e, mesmo debaixo de muita chuva, realizou um coletivo no CT da Barra Funda na manhã desta terça-feira. Pelo que foi notado no gramado, a alteração tática beneficiou bastante Cícero que, apesar de ser mantido na lateral esquerda, ganhou muita liberdade para subir ao ataque, já que Carlinhos Paraíba estava sempre no setor para fazer a cobertura.
Outras mudanças ocorreram no ataque. Luis Fabiano, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, será substituído por Willian José. Já Dagoberto foi sacado por opção do treinador, com Fernandinho ocupando a sua vaga. Durante o coletivo, o treinador parou várias vezes para treinar cobranças de bola parada pelos dois lados. Jean e Cícero eram os responsáveis pelas cobranças.
Rogério Ceni, que ficou no Reffis na segunda-feira para fazer tratamento no tornozelo esquerdo, lesionado na partida contra o Libertad (PAR), treinou normalmente e está escalado. Se não ocorrer nenhum problema de última hora, o São Paulo entrará em campo neste meio de semana com: Rogério Ceni; Jean, Xandão, Rhodolfo e Cícero; Wellington, Denilson, Carlinhos Paraíba e Lucas; Willian José e Fernandinho.

Achei! Vascaíno, Odvan se encanta com Dedé e sonha voltar à Colina

Trinta e sete anos e uma lista de títulos invejável. Odvan já foi duas vezes campeão brasileiro, conquistou Libertadores, Copa Mercosul, Campeonato Carioca, Torneio Rio-São Paulo e até a Copa América. Com exceção do título pela Seleção Brasileira, em 1999, os momentos mais importantes da carreira do às vezes contestado “zagueiro-zagueiro” foram escritos com a cruz de malta no peito. Mas ele não se dá por satisfeito. Para Odvan, sua história no Vasco ainda não chegou ao fim. E, no que depender do próprio jogador, ainda terá novos e vitoriosos capítulos.
- O Vasco é um clube que eu amo de coração. Torço pelo Vasco, e meu sonho agora é encerrar a carreira lá. Alguns sonhos eu já realizei, como chegar à Seleção, por exemplo. Agora, o que está faltando é encerrar minha trajetória com a camisa do Vasco - afirmou o defensor.
Odvan comemora título brasileiro do Vasco com Romário e Viola (Foto: AFP)Odvan comemora o tetracampeonato brasileiro do Vasco ao lado de Romário e Viola 
Enquanto o dia de pendurar as chuteiras não chega, Odvan, que ainda pretende jogar bola por mais dois anos, segue à espera de convites para disputar um campeonato estadual em 2012. Para conter a ansiedade, toca um núcleo da escolinha de futebol do Vasco em Campos, cidade do norte do Estado do Rio de Janeiro, onde nasceu e vive com a família. A última vez que o zagueiro pisou oficialmente nos gramados foi pelo São João da Barra, na Segunda Divisão carioca deste ano. O jogador, no entanto, garante estar em plena forma.
- Ainda estou correndo atrás de um clube para voltar. Para zagueiro é mais fácil. Acho que dá para jogar mais uns dois anos. Tenho muita coisa para dar ainda. Posso contribuir com minha experiência - disse Odvan, que recentemente defendeu o Fluminense no showbol.
Sem deixar o futebol de lado nem por um minuto, Odvan torce a distância para que o Vasco seja pentacampeão brasileiro este ano. Presente nos títulos de 1997 e 2000, ele agora vê outro zagueiro trilhar o caminho do sucesso com a camisa cruz-maltina. Fã do futebol de Dedé, o veterano se encanta com o talento do jovem companheiro de posição, para quem vislumbra um futuro brilhante.
- Gosto muito de ver o Dedé jogando, porque ele tem uma coisa difícil em zagueiro, que é uma boa recuperação. Esse era o meu forte também. Sempre tive uma boa recuperação, e isso é importante para qualquer zagueiro. Ele tem um futuro muito bom pela frente. O garoto merece. É uma excelente pessoa e trabalha muito - opinou.
Mas enquanto Dedé curte o auge de sua ainda curta trajetória, Odvan já viveu muitos momentos marcantes em 20 anos de carreira. O defensor, no entanto, considera a Copa Mercosul de 2000 como o “mais bonito” deles. Na decisão fora de casa, o Vasco saiu perdendo para o Palmeiras por 3 a 0. No segundo tempo, porém, conseguiu uma histórica virada e, com o 4 a 3 no placar, se sagrou campeão. Como se não bastasse o jogo em si já ter sido inesquecível, o zagueiro lembra ainda das palavras de um amigo vascaíno, que, segundo ele, contribuíram muito para o surpreendente resultado.

- Foi bonito. Eu tinha um amigo vascaíno “pra caramba”. Fomos jogar a Mercosul contra o Palmeiras e essa pessoa me ligou. Conversando comigo, pediu, emocionado, para eu trazer o título para o Rio. Disse para ele ficar tranquilo. Mas no intervalo estávamos perdendo por 3 a 0 e fiquei quieto, concentrado, pensando naquela pessoa que me pediu o título. E aí entramos em campo e viramos o jogo. Quando entrei no vestiário, após a conquista, tinha milhares de ligações desse amigo, me agradecendo. Se não trouxesse esse título, ia ficar com vergonha de encontrá-lo de novo. A emoção dele falando do Vasco deu uma motivação a mais, me contagiou - lembrou.
Só que nem tudo foram flores na relação entre Odvan e o Vasco. Após defender o clube nas vitoriosas temporadas entre 1997 e 2001, o zagueiro retornou a São Januário no ano mais triste da história cruz-maltina. Em 2008, o Vasco foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro com jogadores consagrados como Pedrinho e Edmundo, além do próprio Odvan, no elenco. E o retorno do defensor ao clube foi conturbado desde o início. Antes de ter a contratação aprovada, em setembro daquele ano, o zagueiro ficou treinando por cerca de 15 dias. Depois disso, chegou a conquistar a vaga de titular, mas teve problemas com o técnico Tita, além de ter protagonizado uma desagradável polêmica com o então craque cruz-maltino Leandro Amaral.
Odvan no treino do vasco (Foto: Agência O Globo) 
Odvan ao lado de Edmundo e Madson em sua
última e tumultuada passagem pelo Vasco

Após uma entrada de Odvan durante um treino do Vasco, o atacante foi vetado pelos médicos e ficou fora do clássico com o Flamengo. O zagueiro se desculpou, julgou a repercussão do caso excessiva, mas levou uma dura do então técnico Renato Gaúcho. Sem Leandro Amaral e também Odvan, o time da Colina perdeu para o arquirrival por 1 a 0, gol contra do zagueiro Jorge Luiz.
Passados três anos do ocorrido, Odvan, que nesta segunda passagem atingiu a marca de 280 jogos com a camisa vascaína, garantiu que tudo ficou no passado. O experiente jogador, porém, acredita que o Vasco não teria sido rebaixado se ele tivesse entrado no time mais cedo…
- Não ficou nenhuma mágoa. Fui com o intuito de ajudar, mas infelizmente algumas pessoas não deixaram, não colaboraram com a gente (ele, Pedrinho e Edmundo). Começou errado porque eu estava treinando e com o intuito de entrar mais cedo para ajudar. O Vasco não cairia, deixaram muito para cima da hora e ficou mais complicado. Talvez se o Vasco tivesse aberto o olho mais cedo não teria caído. Mas já passou...
Fora o Vasco, Odvan, no Rio, também passou por Fluminense e Botafogo, além de Americano, onde começou, Cabofriense e Madureira, clube que ajudou a levar à conquista da Taça Rio e do consequente vice-campeonato estadual de 2007. Com todo esse histórico no estado, a boa fase dos cariocas no Brasileirão deste ano anima o defensor.
- É legal, a gente vê que os clubes se estruturaram mais. O Botafogo, por exemplo, não tinha água nem luz quando joguei lá. Muitas vezes cheguei a ajudar funcionários que não tinham condições nem de pegar um ônibus. Mas agora os times cariocas estão bem e acho que isso é ótimo para todos nós. Espero que permaneça assim para que os jogadores da casa possam ser valorizados. Isso é importante - afirmou o jogador, que teve curtas passagens pelo futebol de Portugal e dos Estados Unidos.
Entre os grandes do Rio de Janeiro, Odvan só não passou pelo Flamengo. Mas, apesar de se declarar vascaíno, não veria problema em defender as cores do arquirrival.
- Sou profissional acima de tudo e não posso desfazer. Sou trabalhador, não escolho serviço. Não vejo problema.
                                                                                                                                                                 
E foi justamente o atual técnico do Flamengo que criou o apelido mais famoso de Odvan. Ao explicar a primeira convocação do jogador para a Seleção Brasileira, em 1998,Vanderlei Luxemburgo o definiu como “zagueiro-zagueiro”, em referência ao seu estilo de jogo. A alcunha, usada até hoje, agrada ao ex-defensor do Vasco.
- Gosto porque zagueiro é defensor e quando está defendendo não tem que brincar. É sério, você tem o compromisso de não tomar gol. Esse nome caiu na boca do povo e até hoje sou conhecido assim. Fico muito feliz. É um trabalho bem reconhecido, e isso é o mais importante. Ficou como marca conhecida mundialmente.
Música de Roberto Carlos inspira nome do zagueiro
Fora das quatro linhas, Odvan ainda é o mesmo menino que deu o primeiro pontapé no Americano de Campos, apesar dos 37 anos de idade. Seu nome é uma homenagem de sua mãe, dona Vera, à música composta pela dupla Roberto e Erasmo Carlos chamada “O divã”. A grafia não saiu a mesma, mas a letra, que fala sobre recordações, até parece, em alguns trechos, com o momento vivido pelo zagueiro.
- Meu tio gosta muito do Roberto Carlos. Assim que eu nasci, ele estava ouvindo essa música, botou na cabeça e falou isso para minha mãe. Erraram e, graças a Deus, esse nome é conhecido e fico feliz por isso. Ainda mais sendo música do rei - disse Odvan, que, na verdade, gosta mesmo é de um bom pagode.
Odvan é apresentado no São João da Barra (Foto: Divulgação)Odvan na apresentação em seu último clube, o modesto São João da Barra 
No futebol, fora dinheiro e fama, ele fez também grandes amigos. E para o “zagueiro-zagueiro”, é isso o que realmente importa.
- Conheci muitas pessoas legais, muitos amigos, como Pedrinho, Felipe, Juninho, Edmundo, Ramon, Carlos Germano, Alex Pinho, Fabrício, Cerezo… muita gente.
Mas em casa, o pai de duas meninas ainda não conseguiu contagiar as filhas, que têm sete e 12 anos, com a paixão pelo Vasco. No entanto, ele acredita que o cenário será diferente se elas puderem ver as fotografias dele vestindo as cores do time da Colina ganharem novamente a realidade.
- Elas são vascaínas porque veem muitas fotos minhas com a camisa do Vasco, mas não ligam muito. Sonho em poder falar para os meus familiares que comecei e terminei bem no futebol - almeja o papai e vascaíno Odvan.

Após boas atuações, Diego Alves vira sombra de Julio César e Jefferson

Victor começou como titular na era Mano Menezes. Julio César retornou à Seleção Brasileira pela trajetória. E Jefferson conquistou o espaço com boas atuações na ausência do arqueiro do Inter de Milão. Porém, nas vitórias sobre o Gabão (2 a 0), em Libreville, e Egito (2 a 0), em Doha, no Qatar, o comandante ganhou mais uma opção de qualidade para o gol. Trata-se de Diego Alves, do Valencia.

O camisa 1 da Seleção Brasileira nos dois últimos amistosos da temporada deu conta do recado e chamou a atenção por conta da segurança debaixo da baliza. Porém, na opinião dele, a vaga no grupo ainda não está garantida.

- As oportunidades precisam ser aproveitadas e são poucas as chances que nós temos em uma posição que é concorrida. Tentamos estar sempre bem preparados. Agora é dar seguimento no trabalho no meu clube para ver o que vai acontecer no futuro – afirmou o goleiro, de 26 anos.

Antes da oportunidade para os amistosos, Diego Alves só havia sido chamado por Mano Menezes em uma única oportunidade. No entanto, na ocasião, o time canarinho realizou apenas uma semana de treino em Barcelona.

- Procuro estar bem preparado e fazendo um bom trabalho no meu clube. Espero a oportunidade chegar e quando ela aparece, eu procuro fazer o melhor.

Diego Alves aproveitou para comentar a segurança demonstrada nos confrontos da Seleção Brasileira.

- A experiência no meio do futebol te ajuda a crescer com o passar do tempo. Estamos sempre enfrentando alguns dos jogadores brasileiros na Europa, os conhecemos, e temos liberdade para falar com eles dentro de campo. É isso que acontece – analisou o arqueiro.

A próxima convocação da Seleção Brasileira acontecerá em fevereiro. Os adversários e os locais dos amistosos ainda não foram divulgados pela CBF.

Patricia canta parabéns e reza para todos os santos: 'Para ver se melhora'

O chuvoso feriado da Proclamação da República começou cedo na sede do Flamengo por contado aniversário de 116 anos do clube comemorados nesta terça-feira. A presidente Patricia Amorim varou a madrugada no show que aconteceu nesta segunda na Fundição Progresso e, às 7h, já estava na Gávea para a alvorada rubro-negra. A dirigente teve que receber auxílio de um segurança que carregava um guarda-chuva durante o seu discurso. Depois, ela rezou.
Judia, Patricia Amorim fez pedido para todos os santos.
- Vamos rezar para ver se melhora. Rezar para São Judas Tadeu, São Jorge... - brincou Patricia Amorim, enquanto pegava um santinho para estudar uma oração na capela de São Judas Tadeu, na sede da Gávea.
patricia amorim flamengo missa 106 anos  (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)Patricia reza na missa pelos 116 anos do Fla na Gávea 
 
Padre Benedito, rubro-negro de carteirinha e figurinha carimbada nas intervenções do clube junto ao padroeiro, foi o responsável pela celebração religiosa. Além das orações, ele resumiu como deve ser rezada a missa do time.
- Tem que vencer, tem que vencer - afirmou Benedito.
Antes da missa, com alguns dirigentes do clube e antigos sócios e conselheiros, Patricia seguiu para o tradicional chocolate na Boca Maldita. Sem a presença de jogadores, a dirigente teve seu dia de Ronaldinho Gaúcho, distribuiu autógrafos, foi tietada, ouviu pedidos para apoiar a questão dos royalties, recebeu CD com músicas do clube, tirou fotos. E cantou o tradicional 'parabéns pra você'.
Patricia Amorim flamengo discursa protegida por um guarda-chuva (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)Patricia discursa debaixo de chuva no aniversário do Fla
 
- Tomara que a caneta não falhe na hora de assinar os contratos - brincou Patricia, depois de conceder autógrafo a um torcedor.
A tradicional Charanga Rubro-Negra animou a festa. Porém, mesmo em meio ao clima festivo, conselheiros e torcedores de várias partes do Brasil presentes à Gávea ainda lamentavam a derrota por 2 a 0 para o Coritiba no último domingo.
- A festa poderia ser completa com uma vitória sobre o Coritiba, mas a coisa desandou. Foi um presente de grego - brincou Alexandre Martins, que acompanha as festividades.
O dia na Gávea será repleto de comemorações pelos 116 anos do Flamengo. E também de muita reza, já que com a derrota por 2 a 0 para o Coritiba, no último domingo, o time caiu para a sexta colocação, com 55 pontos, fora da zona de classificação para a Libertadores.
charanga 116 anos do Flamengo (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)Charanga Rubro-Negra anima a festa na Gávea

Juvenal Juvêncio sofre derrota no STF e pode perder a presidência do São Paulo

O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, pode ser impedido de cumprir seu terceiro mandato à frente do clube. Nesta segunda-feira (14), o STF (Supremo Tribunal Federal) cassou a decisão judicial que apoiava a mudança no estatuto, que levou à reeleição do dirigente.
Acompanhe o desempenho do São Paulo no Brasileiro
O ministro Luiz Fux entendeu que a manobra feita pelo dirigente para concorrer ao terceiro mandato feriu o Código Civil por não ter sido votada por uma assembleia geral, como manda o regulamento, nem respeitou ao quórum mínimo.
No cargo desde 2006, Juvenal Juvêncio driblou o regimento do clube para se candidatar à segunda reeleição, amparado por uma decisão em primeira instância. No pleito realizado em abril, o presidente do Tricolor derrotou o candidato da oposição por 163 a 7 votos.
Luiz Fux afirmou que há “necessidade de deliberar sobre o pedido encaminhado ao Supremo para que a decisão tomada na ação principal tenha eficácia imediata”.

Filhos de Dener são dispensados pela Portuguesa

Uma das grandes promessas da década de 90, Dener não teve tempo de desfrutar todo o sucesso que poderia ter. Morreu antes, aos 24 anos, em acidente de carro no Rio de Janeiro. Porém, apostando na genética, os três filhos do craque tentam seguir o caminho do pai. Por enquanto, sem sucesso.

Desde o início do ano, Felipe, 19, e Dener Matheus, 17, treinavam na Portuguesa a convite do próprio clube, mas foram dispensados pelo clube onde o craque apareceu há dois meses – Denis, 22, já está quase desistindo do futebol, mas os dois mais novos ainda sonham e pretendem procurar o Vasco, clube que Dener defendia quando morreu.

Em entrevista ao jornal “Diário de São Paulo”, Dener desabafou:

- Nós não queríamos sair. Fomos dispensados. Chegamos um dia para treinar e o diretor nos disse que não precisava mais da gente no grupo. Nós ficamos bem bravos. (…)A gente achou que foi sacanagem. Ainda não entendemos o motivo.

De acordo com Dener, o fato de o irmão mais velho gostar de frequentar baladas pode ter atrapalhado:
- O treinador e o preparador físico faziam sempre piadinhas, mas isso nunca atrapalhou os treinos. A gente acha que pode ser o motivo, mas ninguém falou oficialmente que essa era a razão de sermos dispensados. Acabei pagando por isso também e eu nem gosto muito de sair.

De acordo com o diretor de futebol da Portuguesa, Carlos Lourenço os garotos foram dispensados por falta de qualidade técnica.

Agora, a ideia é ir até o Rio de Janeiro, conta Dener, procurar o clube que até hoje paga uma indenização mensal à família do craque:

- Eu estou acabando de preparar meu DVD e vou procurar espaço no Vasco. Vou bater na porta mesmo. Não tenho agente, minha mãe acaba fazendo esse papel. Ela apoia a minha ideia e eu vou mesmo.

Cristiano Ronaldo perde a cabeça na Bósnia e arranca a grama do campo

Cristiano Ronaldo foi jogar com seleção de Portugal na Bósnia pela Eurocopa 2012 e acabou vivendo um verdadeiro "inferno". Tanto estresse acabou culminando em uma reação estranha: o craque do Real Madrid descontou sua frustração na grama e arrancou um pedaço dela.
Tudo começou no aeroporto. Quando chegou em solo bósnio, Cristiano foi recebido com gritos de "Messi, Messi". Na ocasião, ele se controlou e apenas respondeu sorrindo.Depois, durante os treinos de Portugal, ele foi alvo daqueles incômodos lasers verdes que causam problemas nos estádios.
Aí ele já começou a "perder a linha" e responder às provocações: mostrou o dedo médio em um gesto ofensivo para as arquibancadas. Foi flagrado pelas câmeras. Segundo o jornal espanhol Marca, ao ser questionado sobre o gesto, ele ficou indignado:
- E os laser que me apontaram aos olhos, os cinco laser nos olhos? Ninguém fale disso, falam do meu gesto. Eles fazem isso, eu faço um gesto, e todos querem falar mal de mim.
A partida em Sarajevo não foi diferente. Além de não conseguir ajudar Portugal a sair do zero a zero, Cristiano ainda "apanhou" muito dentro de campo, sendo alvo de duras entradas dos rivais.
Ao receber um bom passe de calcanhar de Nani e ter uma chance de fazer o primeiro gol do jogo, ele chutou para fora e ficou furioso. A reação? Arrancar a grama do estádio.

Maldonado promete “massacrar búlgaro” no próximo UFC Rio e desafiar americano ex-campeão

Confirmado na última segunda-feira (14) como um dos atletas que representarão o escrete nacional no octógono da segunda edição do UFC no Rio, Fábio Maldonado encara o invicto búlgaro Stanislav Nedkov, aquele mesmo que estragou a festa brasileira em agosto último ao nocautear Luíz “Banha”, ainda no 1º round.

O combate representa o retorno de Maldonado aos ringues do país após dois combates no UFC, e, vindo de derrota para Kyle Kingsbury em junho passado, o atleta sabe que uma vitória é importante para seguir firme no caminho rumo ao cinturão da categoria mais equilibrada do MMA mundial, a dos meio-pesados (93 kg).

Para isso, nada melhor do que uma vitória ao seu estilo, com muita troca de golpes em pé, sangue e suor, características que somadas à sua fala eloquente e sincera o transformaram em um dos atletas mais carismáticos do país.

- Tenho que fazer o compromisso, bater no cara. Vou bater muito nele, massacrar mesmo, machucar esse búlgaro. Sei que ele é duro, bate forte, mas tenho mais bagagem do que ele. È defender as quedas e bater em pé, não tem segredo.

O excesso de confiança expresso constantemente em entrevistas tem fundamento. Com uma carreira no boxe profissional com 22 vitórias por nocaute em 22 apresentações, Maldonado, como ele mesmo define, é “um boxeador que pegou a manha do MMA”.

Experiência que o acompanha em todas suas lutas, e que rendem diversos “convites de luxo”, como, por exemplo, ajudar nos treinos de Minotauro para o último UFC no Rio ou até mesmo para ser o sparing principal de Júnior Cigano para o duelo que o consagrou o novo número um dos pesos pesados contra Cain Velasquez.

Acostumado a não fugir de desafios, o lutador prometeu que, vencendo, vai pedir por um confronto aguardo há anos, contra o ex-campeão Quinton “Rampage” Jackson.

- Eu já me dei mal por falar demais. Disse que lutaria com o Jon Jones e acabei perdendo para o Kingsbury. Sei que estava doente e lutei mal, mas isso não é desculpa. Mas posso garantir que, vencendo esse búlgaro, vou pedir pelo Quinton Jackson. Serão dois boxeadores com luvas de MMA, quem não quer ver isso?

Mano promete Seleção Olímpica forte ao torcedor: ‘Será muito boa’

Após os últimos amistosos da Seleção Brasileira na temporada 2011, o técnico Mano Menezes afirmou logo após a vitória do time canarinho por 2 a 0 sobre o Egito, em Doha, no Qatar, que a preparação da equipe olímpica será intensificada a partir do ano que vem. Além disso, para tranquilizar o torcedor mais preocupado, o comandante fez uma promessa.

- O torcedor brasileiro pode ter certeza que a nossa Seleção será muito forte em 2012. Tivemos dificuldade de reunir a Seleção Olímpica em sua totalidade e por isso optamos em fazer de forma paralela com a equipe principal – explicou.

Mano aproveitou para afirmar como será utilizado o calendário em 2012.

- Vamos preparar a parte final da equipe olímpica em junho quando teremos quatro datas. Vamos fazer isso de forma bem direcionada. Estamos preparando amistosos para os meses de março, abril e maio com os jogadores que atuam no Brasil. Estamos mostrando aos clubes um projeto sério para que eles tenham motivação para liberar os jogadores. Se isso acontecer, nós vamos ficar contentes.

Ao ser questionado se já havia tomado uma decisão sobre o aproveitamento dos três atletas acima dos 23 anos na Seleção, Mano se mostrou claro qual é a sua ideia para os Jogos Olímpicos.

- A ordem é ver primeiro os atletas abaixo dos 23 para ver o que temos de qualidade boa sem fazer isso. E depois atacar as carências para ver os acima de 23 – revelou o treinador da Seleção.

Em 20 partidas no comando da Seleção Brasileira, Mano já convocou 26 jogadores com idade olímpica. O setor mais carente é a zaga. Até agora, apenas o defensor Breno, do Bayern de Munique foi lembrado. Porém, dificilmente o atleta terá condições de defender o time canarinho, já que o atleta passou por recentes problemas pessoais e está sendo investigado pela Justiça da Alemanha.

Veja abaixo os jogadores com idade olímpica convocados por Mano:

GOLEIROS
Neto (Fiorentina)
Rafael (Santos)
Renan (Corinthians)
Gabriel (Cruzeiro)

LATERAIS
Rafael (Manchester United)
Fábio (Manchester United)
Danilo (Santos)
Alex Sandro (Porto)
Mário Fernandes (Grêmio)

ZAGUEIROS
Breno (Bayern de Munique)

VOLANTES
Sandro (Tottenham)
Casemiro (São Paulo)
Rômulo (Vasco)

MEIAS
Paulo Henrique Ganso (Santos)
Douglas Costa (Shakhtar Donetsk)
Philippe Coutinho (Inter de Milão)
Dudu (Dínamo de Kiev)
Giuliano (Dnipro-UCR)
Lucas (São Paulo)
Oscar (Internacional)
Elkeson (Botafogo)

ATACANTES
Alexandre Pato (Milan)
André (Atlético-MG)
Neymar (Santos)
Leandro Damião (Internacional)
Kleber (Porto)

Ameaça à 'Libertadores carioca', Figueira é alvo de atenção no Rio

A ótima fase dos cariocas no Brasileiro indicava que pela primeira vez uma Taça Libertadores contaria com os quatro grandes numa só edição. Curiosamente, um "intruso" repleto de jogadores radicados esportivamente no Rio, o Figueirense, entrou com força no G-5 e, momentaneamente, barrou o Flamengo da "festa". Vice-líder do returno, com seis vitórias consecutivas e há 13 jogos sem perder, o time de Jorginho, atualmente quarto colocado, encara o Rubro-Negro nesta quinta-feira, às 20h30m (de Brasília), no Engenhão. Apesar de ser um clube menos tradicional do que o Fla e de ter a camisa listrada em preto e branco, ninguém se arrisca a tratá-lo como zebra.
- Temos que buscar nossa vaga na Libertadores. E para isso será importante vencer o confronto direto com o Figueirense. Nosso adversário é o time que mais cresceu nessa reta final. Precisamos nos preparar muito bem para esse jogo - avisou o técnico do Flamengo, Vanderlei Luxemburgo.
Com passagens por Vasco e Fluminense, o volante Ygor, do Figueirense, também descarta o papel de azarão e acredita que os rubro-negros respeitarão muito a equipe catarinense, mesmo jogando no Rio.
- O Flamengo vai nos receber com outros olhos. O nosso time nem se compara em expressão com as equipes que estão na briga. Sabemos da nossas limitações, não temos vaidade, mas, como disse o Jorginho, podemos beliscar algo maior. O importante é que a responsabilidade é dos grandes. Temos dois confrontos (diretos), com Flamengo e Fluminense. Eles têm investimento maior, torcida maior e representatividade maior no cenário nacional. No início do campeonato, não esperávamos chegar numa condição dessas, mas agora temos chances de brigar de igual para igual - garantiu.
Último dos times que se classificariam para a Libertadores, caso o Brasileiro terminasse hoje, o Botafogo foi o principal alvo carioca do Figueira. Perdeu tanto no Orlando Scarpelli (por 2 a 0) quanto no Engenhão (1 a 0). O Glorioso está atrás um ponto e uma colocação na tabela de classificação em relação aos catarinenses. O excesso de atletas com passagens pelo futebol do Rio talvez tenha contribuído para o sucesso.
- Conhecemos a maioria dos jogadores, não temos vantagem, mas é sempre bom jogar perto de casa, com pessoas que torcem por nós. Na quinta, a maioria vai ser flamenguista, mas nossos familiares estarão lá. Sabemos a maneira como eles jogam. Difícil é jogar contra time do Sul, onde os caras são mais fortes. Os clubes de São Paulo são mais competitivos. No Rio, os jogadores são mais habilidosos, jogam para frente, os laterais marcam menos e atacam bastante. O Jorginho jogou no Rio e sabe como funciona. Vencemos vários jogos difíceis fora de casa e agora esperamos ir bem contra Flamengo, Fluminense e Corinthians - disse o volante Coutinho, atulmente do Figueirense, mas que teve passagens por Vasco e Botafogo.
Único dos cariocas que venceu o Alvinegro catarinense no Brasileiro 2011, o Fluminense ainda reencontra o time de Jorginho no campeonato, na 36ª rodada. O goleiro tricolor Diego Cavalieri elogiou o concorrente a uma vaga na principal competição das Américas.
- Complicado porque temos muitos confrontos na reta final do campeonato. Nós temos quatro jogos, e três são confrontos diretos (Figueirense, Botafogo e Vasco). É uma equipe que vem fazendo um excelente campeonato e um grande trabalho. Estão de parabéns - felicitou.

'República carioca' do Figueira é fundamental

Também nascido no Rio, o técnico Jorginho diz que o fato de seus atletas se conhecerem há muito tempo certamente pesou na ótima campanha apresentada pelo Figueira até então. Doze jogadores do Alvinegro já atuaram no futebol carioca (Wilson, Edson Silva, Pablo, Coutinho, Túlio, Jônatas, Ygor, Maicon, Elias, Wellington Nem, Júlio César e Somália).
- Ajuda bastante, se conhecem há muito tempo e o estilo deles nos facilita. As peças se encaixaram e desenvolveram um bom sistema tático. Valorizamos o potencial de cada um, levamos tempo para encontrar o posicionamento do Nem, que é um meia, mas agora joga como segundo atacante. O Elias era segundo atacante e encaixou como um quarto homem de meio-campo, assim como o Fernandes - avaliou.
O comandante, entretanto, considera crucial o fato de terem adquirido no Rio de Janeiro tarimba para disputarem grandes competições.
- Atuaram em grandes equipes e são acostumados a jogos decisivos. Esse tipo de experiencia é fundamental para o equilíbrio no campeonato, conhecem bem o Brasileiro. Jogadores acostumados apenas à disputa da Série B teriam dificuldades, mas os nossos têm experiência em grandes clubes, e isso facilita muito. Temos também uma média de idade muito boa. No ataque, por exemplo, tem o Nem (Wellington), com 19, e o Júlio César com 31 - explica.
Jorginho do Figueirense (Foto: Carlos Amorim) 
Jorginho tem falado o 'carioquês' com a maioria de seu elenco e comemora isso
Embora concorde que faça parte de um grupo "rodado", Coutinho reconhece estar surpreso com a ótima campanha. Segundo ele, antes de a competição se iniciar, jamais pensaria em confrontos diretos com Fla e Flu.
- Sabíamos que era muito difícil chegar a quatro rodadas do fim com essa possibilidade (de Libertadores). Temos confrontos diretos contra Flamengo e Fluminense que não imaginávamos que seriam decisivos - prossegue.

Aproveitamento mediano contra os cariocas
Mesmo conhecedores do futebol carioca, os jogadores do Figueirense, apesar da ótima campanha e dos grandes feitos que vêm realizando, não apresentam números impressionantes contra times do Rio. Em seis jogos, são duas vitórias (ambas contra o Botafogo), três empates (dois com o Vasco e um com o Flamengo) e uma derrota para o Fluminense, o que representa um aproveitamento de 50%.
Vale destacar: na única derrota para cariocas, o Figueira não pôde utilizar um de seus principais jogadores por força contratual. Vinculado ao Fluminense, Wellington Nem ficou fora da partida realizada no Engenhão e vencida por 3 a 0 pelos tricolores. No próximo sábado, no Orlando Scarpelli, ele volta a ser desfalque alvinegro.


Embalado na reta final, Peixe lamenta ter reagido muito tarde no Brasileirão


Depois de marcar passo no Campeonato Brasileiro, o Santos embalou na reta final. Nos últimos cinco jogos, quatro vitórias, um empate e a certeza de que se tivesse elenco para conseguir suprir as ausências de seus jogadores que serviram à Seleção Brasileira, o Peixe estaria brigando pelo título nacional.
Além de perder Neymar, Ganso e Elano, convocados para a disputa da Copa América, em julho, o Santos teve de deixar o Brasileirão de lado nas primeiras rodadas, pois estava disputando o título da Taça Libertadores. Os titulares só estrearam no Brasileirão no dia 27 de julho, 12ª rodada, contra o Flamengo, no histórico 5 a 4 para os cariocas, na Vila Belmiro.
Aliás, os pontos desperdiçados em seu estádio pesaram para o Peixe. A equipe mandou 14 jogos no Alçapão até o momento. Perdeu quatro, empatou dois e venceu oito. Sem considerar os dois empates (em clássicos com São Paulo e Corinthians), se o Santos tivesse vencido os quatro que perdeu (Flamengo, Grêmio, Figueirense e Coritiba), teria mais 12 pontos e lideraria a competição, com 63 pontos, dois a mais que Corinthians e Vasco. No entanto, tem 51 e está em oitavo lugar.
O técnico Muricy Ramalho não acha que o Santos abriu mão do Brasileirão ao priorizar a Libertadores no início. Ele lembra que o momento de maior instabilidade vivido pelo time aconteceu depois da competição continental. Houve um período crítico, que acabou comprometendo o campeonato santista: entre a 12ª e a 17ª rodadas, quando o Peixe acumulou cinco derrotas em seis jogos. Nesse período, a Copa América já tinha acabado, mas Neymar e Ganso seguiam sendo convocados para amistosos (o meia até se machucou a serviço da Seleção - sofreu uma lesão muscular no dia 5 de setembro, durante jogo do Brasil contra Gana, em Londres. Passou quase 63 dias parado).
- Nosso principal jogador (Neymar), ficou 14 jogos fora por causa de convocações. O Ganso se machucou com a Seleção e ficou dois meses sem jogar. Danilo perdeu 12 jogos. No dia seguinte ao título da Libertadores, perdemos cinco jogadores para seleções (principal e sub-20). Fica difícil. Ano que vem vai ser a mesma coisa, pois o calendário não muda. Então, temos de qualificar o elenco, para termos boas reposições depois da Libertadores.

Dedé está garantido no Vasco apenas até a disputa da Taça Libertadores

O contrato de Dedé com o Vasco vai até 2014. O compromisso foi renovado no fim do ano passado, quando o zagueiro ganhou um reajuste salarial - que teve um novo acréscimo após o título da Copa do Brasil - e foi estabelecida uma multa que ultrapassa os 20 milhões de euros (pouco mais de R$ 50 milhões). No entanto, nada disso significa que ele irá continuar por muito mais tempo em São Januário. Pelo contrário, já no meio do primeiro semestre de 2012, a diretoria vascaína vai ter de começar a trabalhar para manter o camisa 26 em São Januário.
Dono de 50% dos direitos econômicos do zagueiro, o Vasco firmou um acordo com o grupo que detém a outra metade para nem escutar qualquer tipo de proposta antes do término da Libertadores. A partir daí, tudo precisará ser renegociado. O diretor de futebol cruz-maltino, Rodrigo Caetano, disse que não há como garantir que o zagueiro fique no Vasco até o fim do contrato, frustrando o sonho dos torcedores, que gostariam de ver o clube fazer o mesmo que o Santos fez com Neymar recentemente.
Para Caetano, os casos são extremamente diferentes. O dirigente argumenta que Dedé ainda não é um ídolo nacional como Neymar. Por si só, isto já muda as tratativas. Ele prefere pensar aos poucos e valorizar o trabalho que já foi feito para mantê-lo até, pelo menos, a Libertadores.
- Muitos achavam que ele iria sair no meio deste ano, e agora temos garantias de que ele não sai antes da Libertadores. Nós trabalhamos com a realidade, não com os sonhos. A verdade é que o Dedé não vai ficar aqui até o fim da carreira, por isso não adianta fazer prognósticos. A multa existe, mas ela não significa muito. O que tem de ser avaliado é o valor do mercado. Quem foi o último a sair com o valor da multa? Então trabalho com os pés no chão. Ano que vem podemos pensar em uma nova engenharia para depois da Libertadores. Por agora agora estamos protegidos - afirmou o diretor, que também ressaltou a vontade de Dedé.
- Ele não quer sair agora, e isso também é determinante. Quando o pensamento mudar, voltamos a nos preocupar. Tem de ser ressaltado também que o Vasco não é detentor de cem por cento dos direitos econômicos do jogador, o que requer negociações sempre - explicou.
Se o Brasil ainda não idolatra Dedé, entre os vascaínos ele é chamado de "Mito". E o Vasco já vai buscando lucrar. O clube lançou esta semana duas camisas personalizadas do jogador. Tudo isso é levado em conta pelo departamento de futebol, mas eles voltam a dizer que não há como fazer hoje um projeto semelhante ao que o Santos fez com Neymar.
- O Santos tem seus patrocinadores e seus lucros. Mas foi o que eu falei, ele é uma referência nacional. A situação muda. Para os vascaínos, o Dedé é o Neymar deles, mas é diferente em termos de mercado. Por isso disse que não depende só da nossa vontade. Mas estamos buscando parceiros a todo instante para mantê-lo aqui o tempo que for - finalizou Rodrigo.
Dedé e o Vasco voltam a entrar em campo na próxima quarta-feira, diante do Palmeiras, às 21h50m (de Brasília), no Pacaembu. Com 61 pontos, o Vasco segue como vice-líder do Campeonato Brasileiro, atrás do Corinthians, que possui a mesma pontuação, mas está no topo por ter uma vitória a mais.

Armandão: Ronaldinho cai para quarto lugar no geral após má atuação

 O Flamengo deixou a zona de classificação para a Libertadores após a derrota para o Coritiba, e esta queda de rendimento passa por mais uma má atuação de Ronaldinho Gaúcho. Assim como o Rubro-Negro, o craque também perdeu posições na disputa do Troféu Armando Nogueira, prêmio dado ao jogador de melhor média do Campeonato Brasileiro, de acordo com as notas de comentaristas do SporTV e repórteres do GLOBOESPORTE.COM - ele recebeu nota 4 pelo desempenho apagado no Couto Pereira. R10, que foi líder geral na maior parte da competição, já tinha perdido a primeira colocação para Neymar. Agora, caiu para quarto, ultrapassado pelo cruzeirense Montillo, que não jogou, e por Júlio César, atacante do Figueirense.

Por sinal, a subida do Figueirense na tabela se reflete também nas médias do Armandão. Além de Júlio César, que já figurava no top 5 e subiu para terceiro, Wellington Nem é mais um a aparecer no retrovisor de Ronaldinho. O meia-atacante alvinegro subiu para o quinto lugar após outra bela apresentação na vitória diante do Galo mineiro. Os laterais Bruno Vieira e Juninho são mais dois do Figueira firmes nas disputas por posição.
Duas lideranças mudaram de mãos. Entre os goleiros, Marcelo Lomba, do Bahia, foi o melhor da rodada do fim de semana e voltou a ser o camisa 1 do campeonato após 34 rodadas, no lugar de Vanderlei, do Coritiba. Na lateral direita, Mário Fernandes pode não querer disputar uma vaga nesta posição na Seleção Brasileira, mas pode ser o melhor do Brasileirão. Rafael Cruz, do Atlético-GO, caiu para a segunda posição.
parcial do Armandão 14/11 - 3 (Foto: arte esporte)

No mais, a zaga segue formada pelo vascaíno Dedé craque da 34ª rodada, e pelo são-paulino Rhodolfo, Dodô, do Bahia, aumentou a vantagem na lateral esquerda, enquanto o corintiano Paulinho é o melhor volante. A armação fica por conta de Montillo e Wellington Nem, enquanto o trio de atacantes segue sem mudar: Neymar, Júlio César e Ronaldinho.

Musa Anna Kournikova deixa tênis de vez e vira personal trainer em programa de TV

Anna Kournikova resolveu mostrar que o tênis realmente é passado em sua vida. Antes musa do esporte, ela agora vai aproveitar a boa forma (e a fama de celebridade) para participar como personal trainer em um programa de televisão norte-americano, o The Biggest Loser. Nele, gordinhos competem para ver quem consegue perder mais peso.
A iniciativa da ex-tenista veio reforçada por um ensaio para a revista Women's Health, em que mostrou seus talentos de condicionamento físico - e também aproveitou para tirar fotos com roupas minúsculas e mostrar que ainda está com a forma em dia.
Mas o mais interessante da reportagem é a jornalista que a entrevistou relatando o primeiro encontro entre as duas. Assim que a viu, Kournikova pediu que a jornalista apertasse seu traseiro:
- Pega meu bumbum! Aperta! Aperta com força! Vê como meus glúteos são duros? Qualquer um pode mudar seu corpo. Mas você tem que trabalhar duro por isso.
Veja o making of de Kournikova para a revista, contando sobre a empreitada:


Artilheiro da Ucrânia, ex-Fla pode substituir Shevchenko no Dínamo

Maicon do volyn (Foto: Divulgação)



Nada de Luiz Adriano, Fernandinho, Cleiton Xavier, Willian, Jádson ou as revelações Giuliano, Dentinho, Alan Patrick e Taison. Na Ucrânia, um outro brasileiro tem dado o que falar: são 11 gols em 16 rodadas do campeonato local e, aos 23 anos, o atacante Maicon Oliveira, do modesto Volyn Lutsk, está cotado para substituir ninguém menos do que Andriy Shevchenko, que deve se aposentar no final desta temporada, no ataque do Dínamo de Kiev.
- Estou muito feliz com essa oportunidade que está surgindo aqui de quem sabe substituir o Shevchenko. É uma grande responsabilidade. Os jornais já estão falando bastante disso e espero continuar fazendo um bom trabalho, mantendo minha cabeça no lugar para continuar a ajudar meus companheiros. Se hoje tenho 11 gols pelo Volyn, amanhã posso ter 15 ou 20 no Dínamo de Kiev, quem sabe? Vamos ver o que acontece. O futebol ucraniano tem cada vez mais estrangeiros, muitos deles, brasileiros, como Cleiton Xavier, do Metalist, e Luiz Adriano, do Shakhtar, que também se destacam nesta edição do torneio nacional com 7 e 6 gols respectivamente. Mas a Ucrânia ainda tem como seu grande ídolo o atacante Shevchenko. Revelado no Dínamo de Kiev, o veterano de 34 anos fez sucesso no Milan, teve uma curta passagem pelo Chelsea e em 2009 retornou para jogar na equipe azul e amarela, uma das potências do futebol local que conquistou vinte campeonatos nacionais, nove Copas da Ucrânia e uma Supercopa Europeia.
A história do jovem atacante brasileiro tem início nas divisões de base do Flamengo. Campeão da Taça BH de Futebol Junior com o Rubro-Negro em 2008, onde disputou alguns torneios e amistosos, o brasuca, natural de Duque de Caxias, acertou sua transferência para o Atlético de Alagoinhas, da Bahia, por três meses, e posteriormente foi para o Atlético de Mogi das Cruzes de São Paulo.
Em 2009, a vida do carioca mudaria completamente. O jogador foi atuar no futebol da Ucrânia, mais precisamente no Volyn Lutsk, então na Segunda Divisão. Com 13 gols em sua primeira temporada no país, o atacante foi um dos destaques da campanha vitoriosa do time no retorno à elite do futebol local. Mas Maicon lembra que sua chegada na Europa não foi nada fácil.
- No início realmente sempre temos um pouco de dificuldade com a língua, com clima ou com outras adversidades, mas posso dizer que eu consegui me adaptar muito bem aqui. As coisas começaram a acontecer e hoje essa especulação de transferência para o Dínamo de Kiev é uma grande oportunidade. É o reconhecimento do meu trabalho – afirmou.

Com recorde no currículo, Rheine leva lições do surfe para as piscinas no Pan

MAtheus Rheine natação PArapan surfe (Foto: Luciana Vermell / CPB)



O surfe era apenas uma diversão para o menino que viajava de Brusque a Itajaí para passar as férias na praia. Quando começou a competir na natação, Matheus Rheine usou o que aprendeu no mar para minimizar os efeitos da cegueira e se guiar melhor nas piscinas. Enquanto ainda não estava entre os melhores nas raias, o rapaz, na época com 17 anos, se equilibrou mais uma vez na prancha para escrever o nome na história. Ao lado de outros sete deficientes visuais, pegou a mesma onda e entrou para o livro dos recordes brasileiro.
A façanha ocorreu na mesma praia em que Matheus brincava quando menino. Desde que a marca foi homologada, porém, se afastou da água salgada pelo sonho de disputar as Paraolimpíadas. Este ano, deu a primeira braçada rumo a Londres com a classificação para o Parapan de Guadalajara.
- Meu foco agora é a natação. O surfe é um extra muito bom, tem o esquema do equilíbrio e me dá uma noção corporal muito boa, me ajudando a me manter mais reto. Neste momento não consigo mais alinhar os dois porque os treinos da natação são muito pesados, de segunda a sábado. Mas nas férias espero conseguir pegar a prancha de novo.

Recém-formado no terceiro ano do ensino médio, o nadador não pensa em ingressar na faculdade em um futuro próximo. Por enquanto, além dos treinos, reforça o estudo do inglês para chegar afiado à capital britânica caso conquiste uma vaga em 2012.

- Vou dar uns dois ou três anos até pensar em vestibular. Neste momento estou dando prioridade ao esporte. Sou muito novo ainda, mas é possível e espero conseguir ir às Paraolimpíadas. Os treinos estão sendo eficientes e dando bons resultados. Fora isso, só estudo inglês. Um curso da minha cidade me apoia, e estou aperfeiçoando o idioma. Quem sabe não posso usá-lo em breve?
Os Jogos Parapan-Americanos vão de 12 a 20 de novembro. Aproximadamente 1.500 atletas de 26 países participam da competição em Guadalajara.
 

Guga Zloccowick é o novo técnico da seleção brasileira de futebol de areia

Guga Zloccowick técnico (Foto: Arquivo Pessoal)





A Confederação Brasileira de Beach Soccer (CBBS) confirmou nesta sexta-feira o nome de Gustavo Zloccowick como novo técnico da seleção brasileira de futebol de areia. Guga, como é conhecido, chega para substituir Alexandre Soares, que deixou o comando do time brasileiro em outubro, após a derrota para a Rússia na final da Copa do Mundo de Ravenna.
O treinador não terá muito tempo para fazer observações e precisará convocar os jogadores para a disputa da Copa Internacional de Dubai, nos Emirados Árabes, que será realizada de 22 a 26 deste mês. O Brasil está no grupo B, ao lado de Omã, México e Suíça. Emirados Árabes, Rússia, Taiti e Nigéria estão na outra chave do torneio.
O pernambucano Guga, de 34 anos, já dirigiu as seleções de Portugal, Rússia, Azerbaijão e estava no Bahrein. Ele também teve passagem pelo futebol de campo, como auxiliar-técnico de Carlos Alberto Silva no América-MG (2004), foi técnico do Ulbra e também passou pelo futsal do Bahrein.
Guga também comandou a seleção do mundo no Desafio Internacional contra o Brasil (2007/2008) e o Santos no Mundialito de Clubes, no ano passado. No currículo, o treinador possui as seguintes conquistas: campeão europeu em 2003 (Portugal), campeão do Mundialito de 2003 (Portugal), campeão asiático em 2006 (Bahrein), medalha de bronze no Asian Beach Games 2008 (Bahrein), sexto lugar na Copa do Mundo de 2006 (Bahrein), vice-campeão asiático em 2009 (Bahrein), medalha de prata no Golf Beach Games 2010 (Bahrein) e terceiro colocado na EuroCup 2010 (Azerbaijão).

Filho de ex-companheiro de equipe de Senna fará teste na Force India

Johnny Cecotto, piloto da GP2 que testará a Force India (Foto: Divulgação/GP2)



A Force India revelou sua dupla para o teste de jovens pilotos na próxima semana, após o GP de Abu Dhabi, no circuito da Yas Marina. O venezuelano Johnny Cecotto Jr., de 22 anos, filho de Johnny Cecotto, companheiro de Ayrton Senna na Toleman, em 1984, estará ao lado do inglês Max Chilton na próxima quarta e quinta-feira. Os dois correm atualmente na GP2.
- Acho que todos os pilotos querem correr na Fórmula 1. Por isso, ter a chance de testar a Force India é um grande momento para mim. De fato, não consigo parar de sorrir por ter a chance de pilotar um carro tão fantástico. Sei que preciso aprender muito e terei muito trabalho no dia, mas estou pronto para pilotar. Espero fazer um bom trabalho para retribuir a chance - disse Cecotto.
O venezuelano corre na GP2, principal categoria de acesso à Fórmula 1. Ele pilotou nesta temporada pela Ocean, mas não conseguiu marcar pontos em nenhuma das corridas.

Berdych apronta em Paris e encerra sequência de 17 vitórias de Murray

Tomas Berdych tênis Paris quartas (Foto: Reuters)



Durou quase dois meses, mas a série de 17 vitórias de Andy Murray finalmente acabou. Invicto desde o US Open, o britânico foi parado nesta sexta-feira, nas quartas de final do Masters 1.000 de Madri, em um jogo de 3h12m. Seu algoz foi Tomas Berdych, número 7 do mundo. O tcheco venceu de virada por 4/6, 7/6(5) e 6/4 e passou às semifinais do torneio francês.
Desde o revés diante de Nadal nas semifinais do US Open, Murray acumulou três títulos (ATP 250 de Bangkok, ATP 500 de Tóquio e Masters 1.000 de Xangai, além de dois triunfos defendendo a Grã-Bretanha na Copa Davis. A primeira das 17 vitórias aconteceu no dia 16 de setembro.
Em Paris, Berdych agora aguarda por um possível duelo com Roger Federer. Antes, porém, o suíço número 4 do mundo precisa vencer seu desafio nas quartas de final contra o argentino Juan Mónaco (34 do ranking). Caso confirma o favoritismo, Federer tentará superar Berdych para quebrar o tabu de nunca ter alcançado a final do Masters 1.000 de Paris.
Murray não encontrou seu melhor tênis logo no começo, mas fez o suficiente para manter a partida equilibrada, sem quebras de saque. No sétimo game, então, o britânico venceu o game no serviço de Berdych e tomou a dianteira. O tcheco lutou e ainda salvou seis set points no nono game para forçar Murray a sacar para o set. O atual número 3 do mundo precisou de mais dois set points, mas finalmente fechou a parcial em 6/4. Em todo o set, Berdych teve cinco chances de quebra, mas não conseguiu converter nenhuma.
O segundo set começou melhor para o tcheco, que saiu na frente e se aproveitou de problemas de Murray com o saque. Em um longo segundo game, o escocês fez uma dupla falta e, depois, jogando com o segundo serviço, mandou uma bola na rede para ceder a quebra. Berdych ganhou confiança e confirmou o saque em seguida para abrir 3/0.

Murray, no entanto, acordou a tempo de evitar um terceiro set. Ele quebrou o serviço do adversário quando Berdych sacava para fechar a parcial e fez 5/5 na sequência. A parcial foi para o tie-break e acabou com um game irregular de ambos. O tcheco sacou em 5/2, mas errou um voleio fácil e levou uma passada de esquerda para desperdiçar a vantagem. Outra passada de Murray deixou o game em 5/5, mas o britânico jogou uma direita fácil para fora no ponto seguinte, cedendo a liderança para o rival. Berdych, então, sacou em e subiu bem à rede para forçar o terceiro set.
A parcial decisiva foi equilibradíssima e ninguém conseguiu uma quebra pelos primeiros oito games. No nono, enfim, Murray cedeu. Com dois erros não forçados, o britânico deu três break points (0/40) ao oponente. Berdych errou devoluções nos dois primeiros break points, mas contou com uma dupla falta para conseguir a quebra.
Murray ainda teria chances para se recuperar. Com Berdych cometendo erros não forçados, o britânico obteve três break points. Jogou o primeiro na rede, viu o tcheco salvar o segundo com uma boa subida à rede e não conseguiu se defender de um ataque no terceiro. O número 7 do mundo, então, chegou ao match point e fechou o jogo com uma devolução errada de Murray.
 

Lesionado, Falcao García pode desfalcar Colômbia contra a Venezuela




A Colômbia pode ter uma baixa considerável para a partida de sexta-feira, contra a Venezuela, em Bogotá, pela 3ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2014. Falcao García sentiu uma lesão muscular durante o treinamento do time 'cafetero' e pode ser baixa para o duelo.
Segundo informações das agências de notícias colombianas, o atacante do Atlético de Madri foi atendido no campo pelo médico Carlos Ulloa, que decidiu levá-lo a uma clínica para exames mais detalhados e poder avaliar a possibilidade da participação do jogador contra os venezuelanos.
Com uma vitória (sobre a Bolívia por 2 a 1, fora de casa) no único compromisso realizado até o momento pela competição qualificatória (o time folgou na rodada inaugural), a Colômbia ocupa a quarta posição, uma acima do Equador, que tem a mesma pontuação e número de jogos, porém com saldo de gol superior (2 a 1). O Uruguai é o líder (quatro pontos em duas partidas).

Reunião de 12 horas não põe fim ao impasse e NBA segue paralisada




Após mais uma rodada de negociações entre os donos das equipes e o sindicato dos jogadores, segue o locaute na NBA, que já completa 133 dias. Nesta quarta-feira, as 12 horas de conversa não foram suficientes para que as partes chegassem a um consenso quanto a divisão das receitas da Liga.
O comissário da NBA, David Stern, tinha fixado a data para dar um ultimato aos jogadores quanto a nova oferta de 51% ao sindicato. Mas ao final da reunião, jogadores e as equipes concordaram em continuar as negociações nesta quinta-feira.
- Não posso definir a situação com pessimismo ou otimismo porque vamos continuar na mesa de negociação. Nada foi decidido na reunião de hoje - afirmou David Stern.
- Cada dia que perdemos aumenta a necessidade de um acordo. As partes reconhecem os danos que produzem -.completou ele.
Presidente do sindicato de jogadores, Derek Fisher já se mostrou mais pessimista.
- Não posso dizer que tenhamos feito grandes progressos. Mas vamos voltar a falar. Vamos ver se vale a pena o esforço. Concessões foram feitas mas não o movimento que necessitamos dos proprietários - disse.

Andreas Mattheis, sobre Cacá Bueno: 'É um piloto super completo'




No último domingo, o piloto Cacá Bueno conquistou seu quarto título da Stock Car, feito que o coloca como o segundo maior vencedor da categoria, atrás somente de Ingo Hoffmann, que tem 12 conquistas. Andreas Mattheis, chefe da equipe RBR Mattheis, não poupou elogios para o seu piloto e revelou que dentro da equipe o tetracampeão chega a ser chamado de 'mutante'.
 
- O Cacá é um piloto super completo, muito inteligente. Tem uma visão ampla de tudo o que está acontecendo. O pessoal brinca com ele e diz que ele é um mutante. Ele sabe tudo o que está acontecendo, sabe guardar as reservas e usar o carro no limite - contou Andreas no "Linha de Chegada" desta semana.

- As contas que nós precisamos de calculadora, ele faz guiando no limite - complementou.

Com larga experiência no automobilismo nacional e internacional, Mattheis considerou que para ser um chefe de equipe é necessário um bom relacionamento com o piloto.

- Temos que ter uma capacidade de organização muito grande. A logística é bem complicada. O relacionamento com o piloto é fundamental para que possamos entender a linguagem dele e ter a maior compreensão possível para que se possa chegar a um acerto bom.

Rosinei Campos, dono das equipes RC e da RCM Motorsport, concordou com Mattheis e ressaltou que os resultados são muito importantes para a manutenção do trabalho.

- Ser chefe de equipe exige conhecimento, experiência e paciência. Traz muita responsabilidade. O resultado é muito importante. Tem que ter uma leitura geral de tudo, já que os carros são muito parecidos e os detalhes fazem a diferença - concluiu.

Murray leva Roddick à loucura, vence mais uma e vai às quartas em Paris





Quando perdia por 3/0 no segundo set, Andy Roddick perdeu a cabeça. Irritado, quebrou sua raquete e passou a discutir com os juízes do Masters 1.000 de Paris e, por isso, levou uma advertência. Ali, o americano já sabia que havia perdido também o jogo. Nenhum esforço foi suficiente para parar a excelente fase de Andy Murray. Sem dar chances ao rival, o britânico chegou à 17ª vitória seguida por 2 sets a 0, parciais 6/2 e 6/1, e avançou às quartas de final do torneio francês.

Com o resultado, o número 3 do mundo dá mais um passo ao seu quarto título seguido e agora vai encarar o tcheco Tomas Berdych. Também nesta quinta, ele derrotou o sérvio Janko Tipsarevic após virada incrível no primeiro set, quando perdia por 5 a 1 e fechou em 7/5 e 6/4.
O domínio de Murray durante a partida foi absoluto. Teve um aproveitamento de 83% dos pontos em seu primeiro serviço e 67% no segundo. Além disso, somou sete aces na partida, sendo dois seguidos foram os responsáveis por encerrar a partida no segundo set.
Do outro lado, de nada adiantou a irritação de Roddick. Em nenhum momento o americano conseguiu ameaçar o jogo do britânico, sem nenhuma chance de quebra do saque rival durante a partida. No fim, enquanto Murray dava autógrafo na câmera, o americano saía de quadra balançado a cabeça, em um fim de temporada longe do esperado.

Jogador de beisebol é sequestrado na Venezuela quando visitava a mãe




O jogador de beisebol Wilson Ramos, do Washington Nationals, foi sequestrado nesta quarta-feira, informou o site oficial do Tigres de Aragua, time que o atleta defende na Venezuela. Ramos foi levado por quatro homens armados em uma caminhonete na cidade de Valencia, no norte do país, quando visitava a sua mãe.

A gerente de Relações Institucionais do Tigres de Aragua, Katherine Vilera, confirmou o desaparecimento do jogador em sua conta no Twitter.
- Wilson Ramos foi sequestrado há 40 minutos aproximadamente. O CICPC (Corpo de Pesquisas Científicas Penais e Criminalísticas) está ao ciente do fato e já se dirigiu ao local - publicou ela em seu microblog.
No dia 26 de outubro, os jogadores de beisebol Óscar Salazar e Ángel Bravo foram assaltados por homens em motocicletas quando chegavam a um estádio na cidade venezuelana de Barquisimeto para disputar uma partida.

Djokovic mantém bônus de US$ 1,6 milhão e vence na estreia em Paris




Quando foi eliminado do ATP 500 da Basileia sentindo dores no braço direito, Novak Djokovic viu ameaçada sua participação no Masters 1.000 de Paris. Caso não jogasse na capital francesa, o sérvio perderia direito ao bônus de US$ 1,6 milhão dado pela ATP no fim do ano. Pois o número 1 do mundo entrou em quadra e bateu o croata Ivan Dodig (39 do mundo) por 6/4 e 6/3, em 1h31m.

A vitória, que classificou Nole para as oitavas de final em Paris, não veio com tanta facilidade. Dodig manteve o jogo equilibrado por boa parte do primeiro set. O croata salvou um break point no oitavo game e só sucumbiu no décimo, quando Djokovic venceu quatro pontos seguidos e fechou o set graças a um erro não forçado do oponente.
Na segunda parcial, Dodig resistiu menos. Com mais dificuldade para confirmar o serviço e reclamando do par de tênis, o croata cedeu a quebra já no sexto game. Djokovic aproveitou, tomou a dianteira e seguiu confirmando seu saque sem sustos.
Na próxima rodada, Nole encara o compatriota e freguês Viktor Troicki (19). Em dez jogos, Djokovic levou a melhor em nove. O único triunfo de Troicki foi em 2007, no primeiro duelo entre eles. Nas últimas quatro partidas, o número 1 do mundo não perdeu nenhum set.
 
Entenda o bônus

No fim do ano, a ATP, que regula o circuito mundial masculino, dá um bônus de US$ 2 milhões ao número 1 do mundo caso ele dispute todos os oito Masters 1.000 obrigatórios, além do ATP Finals. Como o sérvio deixou de disputar o Masters 1.000 de Xangai, o valor caiu para US$ 1,6 milhão. Caso ficasse fora de Paris, Djokovic perderia o direito ao bônus. Ele ainda precisa disputar o ATP Finals para receber a quantia.